Canabidiol para Autismo: Neuropediatra esclarece se é a melhor opção
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O Canabidiol pode ser a solução para o Autismo? A experiência da Dra. Stella dos Santos, Neuropediatra, CRM 52836125 RJ, diz que sim!
O tratamento do Autismo é um dos desafios mais complexos para a medicina. Diversos tratamentos já foram testados, mas ainda não há uma cura definitiva para a condição. No entanto, a Dra. Stella Santos, uma das médicas mais respeitadas no tratamento de pacientes com Autismo, revela que o Canabidiol (CBD) pode ser a solução para muitos pacientes Autistas.
A Dra. Stella trabalha com pacientes Autistas há quase uma década e já teve a oportunidade de lidar com todos os tipos de tratamentos disponíveis no mercado. De acordo com ela, nada se compara ao tratamento com Canabidiol. Sua experiência clínica comprova que o tratamento com Canabidiol é o que funciona melhor devido à evolução impressionante que os pacientes apresentam.
A neuropediatra revela o caso de um de seus pacientes, um menino de sete anos, com quadro grave de Autismo associado à agressividade, no qual as medicações tradicionais pareciam não fazer efeito algum em sua rotina diária. A agressividade simplesmente cessou por completo, e agora, além de retornar tanto para a terapia quanto para a escola, o pequeno paciente já consegue ir ao banheiro sozinho, para a total surpresa dos pais.
Entretanto, no começo desta jornada prescritiva com Canabidiol, a Dra. Stella admitiu que não sabia muita coisa sobre o uso do Canabidiol em quadros neurológicos. Buscou informações a respeito até se sentir segura para prescrever para o primeiro paciente. “Geralmente as famílias pedem para avaliar se existe a possibilidade de fazer este tratamento porque a situação já se encontra em um nível bem complicado de manter as medicações tradicionais e eles se mostram receptivos para qualquer solução.” - relata a neuropediatra.
A Dra. Stella ressalta que o tratamento com Canabidiol não é a solução definitiva para o Autismo. Como qualquer outra medicação, o Canabidiol não tira a necessidade do paciente fazer terapias, e o acompanhamento multidisciplinar deve ser mantido, seja com nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, equoterapia, terapeuta ocupacional com integração sensorial, fonoterapeuta e, até mesmo, com musicoterapia.
É importante entender que a primeira consulta médica para uma prescrição com Canabidiol costuma ser demorada, porque o profissional da saúde precisa entender toda complexidade e particularidades do paciente Autista em questão. Além disso, é necessário a adoção de uma alimentação saudável, de preferência orgânica, porque ajuda bastante, inclusive para a família como um todo, uma vez que pode contribuir para o bem-estar de todos.
Infelizmente, com certa frequência, os pais de crianças e adolescentes Autistas encontram diversos obstáculos para obter o tratamento necessário e especializado para seus filhos. Raramente os planos de saúde oferecem aos seus beneficiários profissionais que atuam com equipes multidisciplinares especializadas em Autismo. As operadoras de saúde parecem que fazem de tudo para dificultar o cenário fica ainda mais complicado quando se busca profissionais junto a redes credenciadas das Operadoras de Planos de Saúde.
Raramente os planos oferecem aos seus beneficiários profissionais que atuam com equipes multidisciplinares especializadas em Autismo. As operadoras de saúde parecem que fazem de tudo para dificultar e reduzir o acesso do paciente ao tratamento indicado, alegando na maioria dos casos que determinados tratamentos não fazem parte do rol de procedimentos da ANS.
Como se não fosse o suficiente, os profissionais oferecidos, na maioria dos casos, não são especializados no tratamento de pacientes com Autismo. Mas vale ressaltar que a lei 12.764/12 estabeleceu que a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, no qual consta a obrigatoriedade do fornecimento de atendimento multiprofissional ao paciente diagnosticado com Autismo.
Além disso, a Lei 9.656/98 prevê a cobertura de tratamentos e demais procedimentos, em clínicas especializadas, e o número de sessões não pode ser limitado, como muitas operadoras de saúde costumam alegar. Por isso, o Poder Judiciário tem deliberado a favor do paciente que os Planos de Saúde arquem com o pagamento do tratamento de forma integral e por período indeterminado, ainda que seja fora da rede credenciada, quando não houver profissionais especializados.
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